Braço da benV, La Fourmi Cultural completa 6 meses com 12,4 milhões em obras contratadas. Mas é só o começo...
Os números da operação La Fourmi Cultural são surpreendentes. Em novembro, quando a benV 360 começou a desenvolver sua marca de captação de recursos, com apenas dois projetos na carteira, não tinha ideia da dimensão que isso tomaria.
No início, a principal demanda era a busca por patrocinadores para um projeto de educação científica, o PIEC, em seguida a Halo Produções Artísticas, através do diretor Ivan Feijó, nos confiou um projeto mais de vinte vezes maior. O Filme As Aparecidas, um longa-metragem orçado em mais de 4,5 milhões.
La Fourmi entra no mercado pequena e despercebida como uma formiga tem de ser, mas agora começava a ter um portfólio mais completo para apresentar. Com sua, ainda, tímida presença digital chamou a atenção do Diretor Bruno Mata, da Areia Filmes e o média metragem “Do Outro Lado” embarcou no portfólio do nosso formigueiro.
Incansável, La Fourmi precisava diversificar sua vitrina de obras e contou com a confiança de Dionísio Neto, ator e dramaturgo fundador da Companhia Satélite e Luque Daltrozo, produtor executivo na Daltrozo produções, que trouxeram teatro, a brilhante arte dos palcos, para a agência de fomento cultural. Com musicais, espetáculos binacionais e grandes nomes envolvidos incluindo obras de Walcyr Carrasco a Shakespeare, direções de Ney Matogrosso a Débora Falabella, trilhas originais de Zeca Baleiro, atuações de Fábio Assunção, Ailton Graça, Deborah Evelyn, Marco Ricca, Mel Lisboa, Dionísio Neto e tantos outros artistas consagrados da cultura nacional.
Mas nem tudo são flores, ou folhas...
Formigas vivem dos recursos que coletam, foi esse o pensamento que guiou a concepção d´La Fourmi e é nessa dura certeza que o formigueiro se agarra diariamente para continuar buscando parceiros para a arte, cultura e educação. Por isso, apesar do belo portifólio construído, as comemorações precisam aguardar. Do total de obras contratadas, ainda há 60% de quotas de patrocínio disponíveis e um grande esforço comercial necessário. O Marketing Cultural no Brasil ainda engatinha lentamente, mas isso pode mudar rapidamente, porque, apesar de minúsculas, formigas ostentam a fama de serem rápidas e praticamente incansáveis.
Todas essas barreiras e falta de conhecimento no mercado sobre os benefícios do marketing cultural mostram oportunidade de expansão, já que, se por um lado o marketing cultural é menos comercial para o varejo, é a ferramenta ideal de influência capaz de apresentar tendências e percepções a um público focado.
O cinema não converte venda com a simplicidade de um clique na tela, mas apresenta possibilidades que, não raramente, viram tendências de consumo; o teatro não impacta milhões como a TV, mas aproxima parceiros de negócios, encanta clientes contemplados por cortesias e promoções, além de gerar experiências capazes de estreitar vínculos entre o público pretendido, com a marca patrocinadora.
Enquanto no Brasil o investimento em marketing cultural marca traço, não chegando a 0,1% dos gastos com publicidade, em mercados mais maduros, como EUA, Europa e Coréia do Sul, mídias culturais representam em média 3%, de todo o investimento das empresas com publicidade, um espaço considerável de crescimento.
Os próximos tempos serão de muito esforço comunicacional para explicar e convencer empresas a degustarem essas novas experiências e benefícios culturais.
Custo baixo, alcance médio, impacto alto:
Por ter um impacto comercial indireto e mais baixo que outras ações, é indicado para ocupar uma fração mínima entre de 2% e 10% do orçamento de marketing das empresas. As mídias culturais não são uma estratégia completa, mas são os melhores complementos às ações publicitárias.
Uma produção teatral, por exemplo, tem aproximadamente o mesmo custo que a produção de um vídeo comercial, porém, há diferenças: um espetáculo teatral leva de 3 a 6 meses para ser produzido, ensaiado e lançado, fica em evidência por 2 meses, sem custos extras de veiculação, enquanto nos vídeos publicitários, uma peça pode ser produzida, gravada e veiculada em 15 a 30 dias, atendendo as urgências comerciais, mas, cada vez que o vídeo é exibido, a empresa paga pela veiculação.
Com a exceção do cinema, que em alguns casos levam milhões de pessoas às salas de todo o país e depois alcança outros milhares nos streamings, as expressões culturais têm um alcance bastante limitado, principalmente quando se compara ao alcance de ações digitais e televisivas, mas, por outro lado, provê relações mais próximas com os públicos interno e externo, que são impactados enquanto estão focados, sem falar na segmentação muito mais precisa.
Enquanto no intervalo do telejornal estão presentes pessoas de 10 a 90 anos, economicamente ativas ou não, muitas vezes dispersas; nas mídias culturais, variáveis como o tema, as estrelas, o preço do ingresso e o território em que se apresenta, difere os públicos. Se a marca quer jovens consumidores ativos de moda, com 16 a 25 anos de idade, há uma obra cultural concentrando esse público, se quer um público economicamente estável, apreciador de vinhos e investidor em imóveis, haverá também uma mídia cultural específica que os alcança.
Entretanto, o ponto alto é o impacto. O patrocínio cultural para oficinas, cursos, prêmios, festivais, espetáculos e filmes, cria autoridade, confere notoriedade, fortalece relações institucionais e cria presença na memória afetiva do público pretendido, porque nada nos envolve tanto, quanto o "estar".
Diferente de Porto Seguro, Safra, Renault, Caixa, Algar, Fecomércio, Bradesco, Itaú, Claro, Vivo, Petra, Unimed etc. Sua empresa não precisa ter o próprio teatro ou cinema, mas pode estar lá, relacionando sua marca a momentos inesquecíveis para seus clientes.
Complete sua estratégia de marketing com La Fourmi Cultural.
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