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Oficial: A benV é de impacto. Conheça o ENIMPACTO para o setor privado

O ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, lançou recentemente a Estratégia Nacional de Economia de Impacto (ENIMPACTO) e a benV explica tudo para você.

O ENIMPACTO é um estratégia fundamental que conceitua a atuação de impacto no Brasil e coloca a economia em um rumo mais moderno.
O ENIMPACTO é um estratégia fundamental que conceitua a atuação de impacto no Brasil e coloca a economia em um rumo mais moderno.

Segundo a nova “Estratégia Nacional de Economia de Impacto” (ENIMPACTO) a benV está enquadrada como um “empreendimento de impacto socioambiental com resultados financeiros positivos de forma sustentável”.


São muitas palavras com termos revistos pelo plano, mas que dizem, em suma, que a empresa causa um bem social e ambiental ao país e gera receita e lucros com isso. Obtém lucros fazendo o bem. Causa impactos positivos.


Para nós, não chega a ser uma surpresa e esse enquadramento não é por força do acaso. Em 26 de novembro de 2018, quando a empresa mudou de nome e de atuação, lançou um manifesto inaugural para apresentar a nova marca e a direção que a empresa tomaria desde então. A novidade é que de acordo com o entendimento firmado em agora, em agosto de 2023, a benV já está enquadrada desde 2018. Antecipamos uma tendência com cinco anos de antecedência em relação ao Estado brasileiro e à boa parte do mundo desenvolvido.


Tim-Tim por Tim – Tim:


Os termos escolhidos foram criteriosamente conceituados para dar uma base mais sólida à estratégia de valorização dos negócios que geram impactos positivos. A benV explica para você, ponto-a-ponto.


Empreendimento

é o termo escolhido por ser mais amplo que o termo “empresa”. A benV é uma empresa formalmente constituída desde 2013, porém, a partir desse entendimento, considera-se empreendimento não apenas as empresas formais como a benV, mas também “projetos”, “cooperativas”, “negócios” etc. Na prática, isso significa que coletivos, movimentos horizontais, iniciativas da sociedade civil organizada e projetos informais, seja por escolha, ou por barreiras econômicas, também passam a ser acolhidos pela estratégia.

O ENIMPACTO é um estratégia fundamental que conceitua a atuação de impacto no Brasil e coloca a economia em um rumo mais moderno.

Impacto socioambiental positivo

no caso da benV, é superior a “zero” nos dois pilares, social e ambiental, porém, “empreendimentos” positivos em só um dos pilares, mas neutros nos outros, também serão considerados de saldo socioambiental positivo. Entretanto, se gerar impacto negativo em um dos pilares, não poderá ser considerada uma empresa socioambientalmente positiva.


Por exemplo: Se uma empresa compensa seu carbono, refloresta áreas, preserva ambientes, mas é flagrada em crimes trabalhistas, causa problema sociais como especulação imobiliária etc. Essa empresa não se enquadra. Isso vale, igualmente, para a empresa que causa bem social, gera empregos, diminui igualdades, paga bons benefícios, mas que sua atividade principal é poluente, compra de cadeias de suprimento com más práticas, modifica paisagens, desmata etc.


Resultado positivo sustentável

porque é uma empresa que gera receita e tem lucro de forma (auto) sustentável, ou seja, não é dependente de doações para realizar os projetos de impacto. Há muito existe no imaginário popular a figura das ONGs como sendo as únicas organizações para fins sociais. Isso é ultrapassado. Inclusive, para a estratégia nacional da Economia de Impacto, isso não é sequer considerado.


De acordo com o documento publicado, ficou definido que empreendimentos que não gerem resultados suficientes para sua própria existência, não serão consideradas de resultado “positivo sustentável”. Esse último ponto deve gerar nas ONGs – extremamente necessárias para a nossa sociedade desigual, inclusive as que vivem apenas de doações – e nos projetos que vivem exclusivamente de doações, que busquem meios de gerar receitas e dessa forma se postular à posição de negócios sustentável financeiramente, com acesso a linhas de crédito, investimentos e outros tipos de apoio previstos no ENIMPACTO.


O que muda?


Era previsível, a surpresa ficou pela velocidade. A benV 360 publicou em 16 de novembro de 2022 uma análise apontando as diretrizes do novo Governo. Nesse ensaio, chamado "Turn Up do Brasil" (disponível aqui) já era previsto que o governo eleito agiria de forma indutora, uma prática antiga que foi usada como estratégia por todos os grandes países do mundo e que foi elevada a enésima potência pela China, atual segunda economia do mundo e que deve se tornar a primeira até 2030.


A ENIMPACTO é uma espécie de indução estatal. Com a mais recente atualização do documento que regulamenta o enquadramento das iniciativas que podem ser consideradas, ou não, de impacto socioambiental positivo, para, posteriormente oferecer vantagens competitivas às empresas enquadradas no conceito, é um recado claro que deve gerar grandes transformações no comportamento das grandes corporações. Seja na operação, ou, no mínimo, em uma política de compras que priorizem os fornecedores de impacto socioambiental positivo.

Empresas que realizam instalações solares, por exemplo, poderão ter acesso a crédito para expansão; empresas que desejarem ter uma matriz energética limpa, poderão ter créditos para aderir à matriz verde.
Empresas que realizam instalações solares, por exemplo, poderão ter acesso a crédito para expansão; empresas que desejarem ter uma matriz energética limpa, poderão ter créditos para aderir à matriz verde.

Conforme prevê o documento, os empreendimentos enquadrados como negócios de impacto poderão participar de programas especiais de capacitação, financiamento, investimento e de contratação das esferas governamentais que privilegiem empresas enquadradas nessa categoria. Inclusive, a compra estatal é uma das iniciativas previstas para fomentar a Economia de Impacto e a principal ferramentas utilizadas na estratégia da Indução Estatal.


A ENIMPACTO começa bem. Está bem formulada e pensou pontos chave. Porém, o mais importante está por vir. Apesar de necessário, gerar impactos positivos não é barato. Fazer do jeito errado pode ser mais barato e mais simples, basta pensar em coisas básicas como a separação do lixo. É mais barato e mais prático jogar tudo junto em uma única lixeira, apesar de ser absolutamente danoso ao meio ambiente. Por isso é importante que os desdobramentos do programa, a parte prática que garante vantagens competitivas às empresas que aderirem à iniciativa, sejam rapidamente implementadas nesse período de transição e de fomento à economia de impacto.


 
 

Se quiser conhecer a ENIMPACTO na íntegra, clique aqui:



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